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Cidadão do mundo

Updated: Jun 9, 2021


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É dito que quem muito viaja, fala outros idiomas e mergulha na curiosidade e nas vivências de outras culturas é “cidadão do mundo” – e está certo.


Desde sempre, para sempre, o aprendizado de outros idiomas e a jornada de descobertas ímpares que aguardam quem se propõe a olhar para outros estilos de vida são verdadeiras lições de humanidade. O ato de reconhecer que não temos todas as repostas – que sequer sabemos de todas as perguntas! – engrandece a nossa busca por conhecimentos e a nossa capacidade de praticar a empatia.


De repente, não somos mais os conhecedores de todas as nuances históricas de um povo, mas, sim, viajantes sedentos por memórias, curiosidades e momentos para levar para o resto de nossas vidas!


Quem se propõe a aprender uma nova língua está também disposto a agregar sabedoria. A procurar na estrutura e no passado de outros grupos a explicação para certas escolhas gramaticais. A forma como um idioma é concebido, falado e disseminado mundo afora frequentemente carrega consigo vários porquês... E não há como estudá-lo sem deixar-se tocar por alguns deles, assim como não há maneira de planejar uma viagem, por exemplo, sem fazer um rápido passeio por artigos, opiniões e locais para visitar.


Uma vez que o primeiro passo tenha sido dado, cada pequeno acerto e nova descoberta são fontes de júbilo e desejo de continuar a caminhada. Já dizia uma frase atribuída a Aristóteles: “A alegria que se tem em pensar e aprender faz-nos pensar e aprender ainda mais”.


É mais ou menos o que acontece quando conseguimos compreender um nativo discorrendo sobre tempos idos, ou nos dando sugestões de lugares que devemos conhecer. Nosso peito vibra de orgulho por termos nos desafiado a estar ali, naquele momento, entendendo e comunicando em igual medida, e, sobretudo, tentando constantemente melhorar.


Texto escrito por Ariel Fedrizzi


 
 
 

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